4ª Edição do FGIMz-2025 – SESSÃO 4: Acesso, Custos e Cobertura da Internet e dos Serviços Digitais em Moçambique”

Por fgi usr em

A 4ª Sessão foi marcada por momentos de muita interacção e questões. Com duração de cerca de 50 minutos, esta teve como tema: “Acesso, Custos e Cobertura da Internet e dos Serviços Digitais em Moçambique” e foi moderada pelo Eng. Vitor Guerra, Representante da AMPETIC e contou com a presença de quatro oradores, nomeadamente, Eng.º Massingue Apala, Administrador do INCM, Eng.º Jorge Magalhães – Chefe do Departamento de Infra-estruturas e Redes da TMcel, Dr. Alberto Banze – Chefe do Departamento de Planificação Cooperação no INAGE e o Eng.º Emídio Amadebai – Director Geral da RAXIO Moçambique.

A sessao teve como objectivo, promover o debate sobre o acesso, custos e cobertura da Internet e dos Serviços Digitais em Moçambique.

Foram analisados os desafios do Acesso aos Serviços Digitais em Moçambique, os principais obstáculos de acesso universal aos serviços digitais, impacto negativo dos elevados custos de conectividade, que comprometem a Inclusão Digital de comunidades vulneráveis e acentuam as desigualdades sociais e económicas, evidenciando a insuficiência de infra-estruturas de telecomunicações e de acesso à Internet como um dos factores estruturais que limitam o processo de digitalização e travam o desenvolvimento económico nestas regiões.
Partilha de iniciativas locais: “Internet para Todos” – iniciativa do Governo de Moçambique implementada pelo Ministério dos Transportes e Comunicações, através do INCM, com o objectivo de garantir acesso à internet a todos os moçambicanos até 2030. Este programa visa, em particular, levar Internet de banda larga para espaços públicos como praças digitais e escolas públicas como também para áreas remotas.

“Foi lançado o projecto internet para todos 2030, temos cobertura de 4G em vários distritos mas ainda enfrentamos desafios relacionados com problemas na implantação de sites nas zonas rurais, pois os custos são elevados. Ainda temos 531 localidades sem cobertura, literacia digital, precisamos de politicas e ambiente resiliente”- acrescentou Apala.